sexta-feira, 26 de julho de 2013

Racismo

Seria tudo assim, de um lado uma cor, de outro a outra.
O que seria do mundo que vivemos hoje, se no passado as regras não tivessem sido questionadas?
O que seria do mundo que vivemos hoje, se ainda não existissem direitos?
O que seria do mundo que vivemos hoje, se o medo da represália, das mortes, de tudo, fosse impedimento?
O que seria do mundo que vivemos hoje, se a história não tivesse sido mudada?
O que seria do mundo que vivemos hoje, se o próprio mundo achasse ser superior a outra raça?
O que seria do mundo que vivemos hoje, se não fosse a coragem de um que contagiou muitos?
O que seria do mundo que vivemos hoje, se o racismo não existisse mais? Certamente muito melhor.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Mochileiro

Então é tudo assim, você vive uma semana inteira e é presenteado com um fim de semana, você cursa três, quatro ou mais anos de faculdade e é presenteado com seu diploma, você trabalha e é presenteado com uma promoção. Você vive em uma correria bem grande e é presenteado com as férias. Quisera eu poder ter uma vida de mochileiro, poder aproveitar trilhas, mergulhos, saltos de paraquedas e asa delta, rapel e tudo aquilo que não está presente no meu dia a dia. Mas não há nada mais natural do que as coisas serem assim, trabalhar por recompensa. A sociedade é assim, a vida também. Mas de uma coisa eu sei, sei que vale muito a pena esperar por tudo isso, buscar tudo isso, e viver tudo isso. Há conquistas que identificamos somente com o tempo, e tempo que se mostra disponível somente com o próprio tempo. Afinal de contas eu, você e muitas outras pessoas precisamos estar onde estamos, pois não haveria espaço em qualquer lugar bom se todos nós estivéssemos no mesmo lugar. 

terça-feira, 2 de julho de 2013

Identidade

Ele era pequeno e fazia muitas perguntas, em particular gostava de perguntar ao seu avô. Certa vez em meio a uma das longas conversas e explicações, Pat perguntou ao seu avô porque as pessoas não reconheciam o super homem quando ele estava sem óculos, sendo que não mudava praticamente nada quando estava sem. Aroldo, avô de Pat, em sua grande sabedoria lhe contou uma história onde brevemente explicou ao seu jovem neto que na vida nossas ações refletem naquilo que queremos que os outros vejam, sejam eles família, amigos, colegas, ou quaisquer outros que conheçamos. O avô explicou a Pat que no caso do super homem, ele refletia o cidadão quando queria que vissem o cidadão, e refletia o super-heroi quando queria que vissem o super-heroi. Sendo que somente nós, conhecedores de suas duas identidades saberíamos que na verdade ele era o mesmo nas duas situações. Da mesma forma, na vida somente sabemos quando alguém está apresentando uma segunda identidade quando a conhecemos de verdade.